Direito de Família na Mídia
Gravidez gemelar apresenta o dobro do risco da normal
23/08/2010 Fonte: Paraná on LineO grande dilema dos médicos hoje é diminuir a quantidade de gestações gemelares nos métodos de reprodução assistida. Isso porque, segundo eles, esse tipo de gravidez apresenta o dobro de riscos, principalmente depois dos 30 anos de idade. A gestação de trigêmeos ou mais apresentam riscos ainda maiores. O médico do Centro de Fertilidade de Curitiba, Karam Saab, considera que 15% (a taxa de nascimento de gêmeos por meio das técnicas artificiais que ele verifica em seu consultório) é uma taxa muito alta.
Compartilha da mesma opinião o médico e presidente da Comissão de Reprodução Humana da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), José Gonçalves Franco Júnior. Ele informa que chega a 60% a quantidade de casais que emitem o desejo de ter gêmeos. Segundo Franco, os estudos já realizados no Brasil apontam que é possível obter bons resultados com a transferência de no máximo dois embriões na reprodução assistida. "Mas ainda há muita resistência dos médicos para fazer isso.
Requer mudança de opinião. Se o serviço for bom não é difícil de conseguir uma gravidez desta forma", afirma. Franco Júnior afirma, ainda, que no Brasil não há uma política restritiva de transferência de embriões. Para o médico Saab, há que se desestimular a prática e estudar ainda mais para se conseguir, com apenas um embrião, chances de 50% de gravidez. "Muitas mulheres dizem que desejam ter gêmeos, mas nós desencorajamos. A gravidez gemelar tem um risco maior, pode deixar sequelas. O ideal é tentar
no máximo dois embriões", opina Saab. (MA)
Compartilha da mesma opinião o médico e presidente da Comissão de Reprodução Humana da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), José Gonçalves Franco Júnior. Ele informa que chega a 60% a quantidade de casais que emitem o desejo de ter gêmeos. Segundo Franco, os estudos já realizados no Brasil apontam que é possível obter bons resultados com a transferência de no máximo dois embriões na reprodução assistida. "Mas ainda há muita resistência dos médicos para fazer isso.
Requer mudança de opinião. Se o serviço for bom não é difícil de conseguir uma gravidez desta forma", afirma. Franco Júnior afirma, ainda, que no Brasil não há uma política restritiva de transferência de embriões. Para o médico Saab, há que se desestimular a prática e estudar ainda mais para se conseguir, com apenas um embrião, chances de 50% de gravidez. "Muitas mulheres dizem que desejam ter gêmeos, mas nós desencorajamos. A gravidez gemelar tem um risco maior, pode deixar sequelas. O ideal é tentar
no máximo dois embriões", opina Saab. (MA)